Depois de uma 6ª temporada mediana, a 7ª temporada de Dexter estreou com a missão de resgatar o ótimo nível que a série apresentou até a 4ª temporada. Com esse primeiro episódio, a série conseguiu,sim, relembrar os bons momentos e nos surpreender, mas ainda precisa melhorar um pouco em alguns pontos.
O episódio começou com um flashforward de Dexter em direção ao aeroporto. Obviamente, todos nós pensamos que ele já estaria fugindo de uma possível descoberta da polícia de suas atividades,mas na metade do episódio descobrimos que, na verdade, ele só estava seguindo a próxima vítima: um cara que matou o detetive Mike.
Voltando pro início, logo depois do flashforward, Dexter e Deb lidam com a descoberta da segunda sobre o irmão ter matado Travis. Acho que essa foi uma das cenas mais esperadas desde o início e não decepcionou. Pra quem não lembra, Deb estava indo pra Igreja se encontrar com Dexter para avisá-lo de que o ama, mas foi surpreendida com a visão do irmão matando Travis. Querendo ou não, agora ela é cúmplice do irmão e pior, ela é tenente da polícia de Miami. Já era esperado ela encobri-lo. Vamos ver até quando.
Um dos fatos que me incomodaram muito foi como a Laguerta achou a lâmina de sangue do Dexter. NÃO DAVA pra ela ver a lâmina daquela distância. N-Ã-O D-A-V-A! A boa notícia é que isso pode trazer muita coisa interessante, já que ela nunca acreditou que o Doakes fosse o Bay Harbor Butcher.
Ainda não entendi qual é a do Louis. Como ele sabe que o Dexter é um serial killer porque, sim, ele sabe?Agora, deu pra mexer no notebook do Dexter. O que ele fez? Roubou a senha do cartão de crédito/conta dele e cancelou? Espero que seja algo surpreendente.
E só foi o Mike descobrir um furo no suposto suicídio de Travis para minutos depois ele ser morto. Achei muito conveniente por parte dos roteiristas. A cena do Dexter analisando a vítima do porta-malas foi bem irreal. Cadê aquelas análises mais detalhadas que ele fazia nas primeiras temporadas? E por mais legal que seja aquele aplicativo de celular que tira impressões digitais, acho que aquilo é uma coisa meio fora do alcance hoje em dia.
A morte de Mike serviu também pra introduzir um novo caso a polícia de Miami relacionada a máfia Ucraniana. Claro que Dexter é egoísta o suficiente pra descobrir quem matou o detetive, matá-lo com suas próprias mãos e ainda, de quebra, satisfazer o seu "Dark Passenger". Só que ele faz isso tudo num aeroporto e sai intacto. Esse foi outro ponto que me incomodou.
Enquanto isso, Batista tenta recuperar a confiança em Quinn depois de seus problemas com bebida. Espero que não enrolem muito na trama mais promissora da temporada, só que não.
Na igreja, Dexter tentou fazer com que Deb pensasse que o assassinato de Travis fosse um caso isolado, que tinha sido a primeira vez, em legítima defesa. Mas aos poucos, Deb vai ligando vários pontos como o fato do modus operandi de Dexter ser o mesmo do Ice Truck Killer naquele episódio em que ela foi colocada numa mesa coberta de plásticos. Desconfiada, ela ligou pra babá-irmã-do-Batista e descobriu que Dexter estava "trabalhando até tarde" e que isso acontecia frequentemente. Sem pensar duas vezes, ela foi pro apartamento dele, vasculhou suas coisas e descobriu a verdade. A cena mais genial do episódio foi a que , na porta, assustado, Dexter confirma pra Deb o que ela a pouco tempo desconfiava: ele era um serial killer.
Esse primeiro episódio deu uma ótima perspectiva pro resto da temporada. Mais ainda é cedo falar que ela voltou a velha forma. Are you... excited?
Nenhum comentário:
Postar um comentário