Demorei a assistir Friday Night Lights não só porque estava atrasado (e ainda estou!) com outras séries, mas também porque o tema da série me incomodava. Não sou muito fã de futebol (esse que é popular no Brasil) e muito menos entendo o futebol americano. Então, começar a assistir uma série em que o foco era um time de futebol americano não me agradava.
Pra falar a verdade, o que me incentivou a começar a assistir Friday Night Lights foi a quantidade de elogios que a série possui. Desde quando a primeira temporada foi exibida em 2006/2007 ouço falar o quão realista e diferente (para uma série considerada por muitos como série teen) ela era. Em 2011, quando Kyle Chandler ganhou o Emmy de Melhor Ator em Série Dramática pelo seu personagem na série, eu a coloquei definitivamente em minha lista.
Esse ano decidi que assistiria e, para a minha surpresa, me envolvi completamente pelos personagens e pela história. Sim, a série foca no time de futebol americano da escola, o Dillon Panthers, mas principalmente foca no que o futebol representa pra cada um dos personagens. Além disso, os dramas teen fazem parte da série, mas são conduzidos de uma maneira mais realista do que em outras produções do mesmo gênero.
Mas após assistir as 5 temporadas da série, posso dizer que Friday Night Lights é mais do que uma série teen. Começando pelos personagens principais que são Coach Taylor (Kyle Chandler) e Tami Taylor (Connie Britton), um dos casais mais consistentes da TV americana. Ele é o treinador do time de futebol da escola e ela é a "mulher do treinador" e, mais tarde, conselheira da mesma escola. Juntos eles precisam lidar com a pressão da cidade e da imprensa em relação ao Dillon Panthers e ainda serem pais de Julie. As conversas de Tami e Julie sobre namorados, sexo, gravidez... são algumas das mais reais que você vai ver sobre esses assuntos em séries. As relações de coach Taylor com os jogadores do time também são bem interessantes. Ele trata seus jogadores com dureza,mas também é como um pai se for preciso. Todos têm extrema admiração e respeito por ele e fazem o possível para não decepcioná-lo tanto no campo quanto fora dele.
Os outros personagens não ficam para trás e em algum momento da série você vai se identificar com Matt Saracen, Tim Riggins, Jason Street, Smash Williams, Lyla Garrity, Landry Clarke, Tyra Collette, Vince Howard, Luke Cafferty, Jess Merriweather e Becky Sproles.
Na minha opinião, as 3 primeiras temporadas são incríveis, mas a partir da quarta temporada quando boa parte do elenco deixa a série para dar lugar a novas histórias, Friday Night Lights tornou-se irregular.Os novos personagens não são exatamente tão cativantes quanto os das primeiras temporadas e, até um certo ponto, torcer pelo novo time de futebol, o East Dillon Lions, ainda que comandado pelo coach Taylor, não é a mesma coisa que torcer pelos Panthers de Saracen, Riggins e Smash. Ainda assim, o melhor episódio da série está na quarta temporada. "The Son" é centrado em Matt e tem um roteiro e atuações incríveis. O último episódio da série é emocionante, coerente com toda a série e ainda traz de volta alguns personagens antigos.
Sem contar que a série possui um estilo documentarista de filmagem. Usava três câmeras para cada tomada e com cenas inteiras filmadas de uma única vez. Muitas vezes, os atores nem sabiam aonde as câmeras estavam captando as imagens, o que dava uma maior naturalidade na atuação. Eles ainda tinham total liberdade para improvisarem, se quisessem. São detalhes como esse que tornaram Friday Night Lights uma série única.
No final, você pode até simpatizar um pouco com o futebol americano ou pelo menos vai saber o que é um touchdown. Friday Night Lights já está no meu top 10 de melhores séries que assisti e não vejo a hora do Netflix colocá-la de novo no catálogo pra poder assisti-la novamente.
Na minha opinião, as 3 primeiras temporadas são incríveis, mas a partir da quarta temporada quando boa parte do elenco deixa a série para dar lugar a novas histórias, Friday Night Lights tornou-se irregular.Os novos personagens não são exatamente tão cativantes quanto os das primeiras temporadas e, até um certo ponto, torcer pelo novo time de futebol, o East Dillon Lions, ainda que comandado pelo coach Taylor, não é a mesma coisa que torcer pelos Panthers de Saracen, Riggins e Smash. Ainda assim, o melhor episódio da série está na quarta temporada. "The Son" é centrado em Matt e tem um roteiro e atuações incríveis. O último episódio da série é emocionante, coerente com toda a série e ainda traz de volta alguns personagens antigos.
Sem contar que a série possui um estilo documentarista de filmagem. Usava três câmeras para cada tomada e com cenas inteiras filmadas de uma única vez. Muitas vezes, os atores nem sabiam aonde as câmeras estavam captando as imagens, o que dava uma maior naturalidade na atuação. Eles ainda tinham total liberdade para improvisarem, se quisessem. São detalhes como esse que tornaram Friday Night Lights uma série única.
No final, você pode até simpatizar um pouco com o futebol americano ou pelo menos vai saber o que é um touchdown. Friday Night Lights já está no meu top 10 de melhores séries que assisti e não vejo a hora do Netflix colocá-la de novo no catálogo pra poder assisti-la novamente.
CLEAR EYES. FULL HEARTS. CAN'T LOSE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário